Falar, discutir e lamentar sobre violência no Brasil se torna, infelizmente, cada vez mais pertinente e corriqueiro. Isso, porque as estatísticas, os telejornais e principalmente o dia-a-dia não o faz passar despercebida.
Inserida no meio desta alarmante guerra civil, a mulher brasileira se torna cada vez mais refém da falta de equidade e de uma violência descabida. Apesar de sabermos que as políticas públicas do nosso país são de fato bem elaboradas. Porém, são más distribuidas e sem efetivação em sua plenitude.
Durante muito tempo se discute sobre violência contra a mulher e ainda suas possíveis causas estruturais. No entanto, não é foco no momento entender fatores motivadores, mas sobretudo, um estudo sobre mecanismos que de fato conscientizem e inibam os detentores desta violência e que seja dados direitos de condições às mulheres.
Esta violência contra a mulher e consequentemente a sua submissão não é um fator recente, e sim histórico-cultural. Uma cultura desvirtuosa, mas sim existente. E nem um povo muda sua cultura da noite pro dia. Contudo, para que se comece uma mudança dessa visão machista que perdura desde tempos remotos é preciso que inicie-se da base. Ou seja, que o poder público, a escola e a família deem as mesmas condições para a criança/mulher. Pois é notório que desde a infância os meninos crescem com uma ideia de superioridade do gênero. E é nessa ideia errônea que precisa-se unir forças. Segundo Jean Piaget, a criança é um ser sociocultural, que aprende nas inter-relações. Sendo assim, pode-se moldá-la, e tentar mudar essa visão de superioridade.
A mulher brasileira pode ser considerada parte do patrimônio cultural e histórico. No sentido que, sempre foi símbolo de bravura e de uma busca constante de direitos que fazem parte da nossa cultura. Partindo desta visão metafórica, pode-se concluir que, uma sociedade que bate no seu maior patrimônio, sofre e sofrerá por muito tempo as consequencias, ao mesmo tempo que deixará marcas indeléveis na sua história e principalmente na família. Pois mesmo com todo o fato histórico envolvido, a mulher sempre foi e sempre será o suporte e a base que estrutura seu lar.
Muito boa!
ResponderExcluirUé sua redação ficou boa. Gostei
ResponderExcluirMuito Obrigado pessoal.
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