terça-feira, 27 de outubro de 2015

MULHER BRASILEIRA, UM PATRIMÔNIO SOCIOCULTURAL

         Falar, discutir e lamentar sobre violência no Brasil se torna, infelizmente, cada vez mais pertinente e corriqueiro. Isso, porque as estatísticas, os telejornais e principalmente o dia-a-dia não o faz passar despercebida. 
         Inserida no meio desta alarmante guerra civil, a mulher brasileira se torna cada vez mais refém da falta de equidade e de uma violência descabida. Apesar de sabermos que as políticas públicas do nosso país são de fato bem elaboradas. Porém, são más distribuidas e sem efetivação em sua plenitude. 
     Durante muito tempo se discute sobre violência contra a mulher e ainda suas possíveis causas estruturais. No entanto, não é foco no momento entender fatores motivadores, mas sobretudo, um estudo sobre mecanismos que de fato conscientizem e inibam os detentores desta violência e que seja dados direitos de condições às mulheres. 
Esta violência contra a mulher e consequentemente a sua submissão não é um fator recente, e sim histórico-cultural. Uma cultura desvirtuosa, mas sim existente. E nem um povo muda sua cultura da noite pro dia. Contudo, para que se comece uma mudança dessvisão machista que perdura desde tempos remotos é preciso que inicie-se da base. Ou seja, que o poder público, a escola e a família deem as  mesmas condições para a criança/mulher. Pois é notório que desde a infância os meninos crescem com uma ideia de superioridade do gênero. E é nessa ideia errônea que precisa-se unir forças. Segundo Jean Piaget, a criança é um ser sociocultural, que aprende nas inter-relações. Sendo assim, pode-se moldá-la, e tentar mudar essa visão de superioridade. 
          A mulher brasileira pode ser considerada parte do patrimônio cultural e histórico. No sentido que, sempre foi símbolo de bravura e de uma busca constante de direitos que fazem parte da nossa cultura. Partindo desta visão metafórica, pode-se concluir que, uma sociedade que bate no seu maior patrimônio, sofre e sofrerá por muito tempo as consequencias, ao mesmo tempo que deixará marcas indeléveis na sua história e principalmente na família. Pois mesmo com todo o fato histórico envolvido, a mulher sempre foi e sempre será o suporte e a base que estrutura seu lar. 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

UM PRESENTE ESPECIAL

   Artur vivia pedindo um cachorro ao seu pai. Mas sempre seu pai resistia:
   - Filho, cuidar de cachorro não é tão simples. É preciso espaço e muitos cuidados.
   Mas Artur insistia: 
   - Mas eu cuido dele direitinho!
   Seu pai tinha vontade de presenteá-lo com o animalzinho, mas sabia que era preciso se preparar.
   Certo dia quando Artur menos esperava, olha a surpresa!
   - Filho, olha o que eu trouxe pra você! - disse o pai do menino com uma cara de muito mistério.
   - Artur, já sem muita esperança, respondeu:
   - Só queria mesmo se fosse um cachorrinho.
   Antes dele terminar de falar, ouviu:
   - Au au au!
   Era um lindo cachorro que seu pai segurava  em uma corrente.
   A alegria e euforia foi tanta que o menino não sabia o que dizer. Simplesmente correu, abraçou bem forte o seu pai, beijou e saiu pulando de alegria com seu mais novo amiguinho.


Dárcio Santana

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

PRODUÇÃO CONTINUADA: UM SONHO DIFERENTE

  Felipe sempre foi um garoto muito sonhador. Vivia imaginando que estava no espaço; voando; convivendo com extra-terrestres (E.Ts) e muitas outras coisas.
      A sua mãe vivia dizendo:
      - Esse meu filho é mesmo um sonhador!
      O que sua mãe não imaginava era que os sonhos do menino um dia viraria realidade.
     Certo dia, quando amanheceu... sua mãe lhe mostrou uma carta que o convidava para um concurso de desenho e o prêmio seria um par de asas.
      E claro! Felipe se dedicou bastante.
      Resultado! Felipe ganhou o concurso!
     Com as asas, Felipe voou bem alto até o espaço. Chegando bem alto ele não conseguiu mais descer. Ficou desesperado, mas não teve jeito. Teve que ficar lá.
     Depois de alguns dias ele conheceu vários alienígenas com os quais fez grandes amizades. Assim, eles mostraram à Felipe como voltar pra casa.
      Ele ficou muito feliz em reencontrar sua família e contou a aventura pra todo mundo.

Autor: Dárcio Santana e Darah Gennevieve

MEU QUERIDO ALGODÃO

    Patrícia não tira seu xodó dos braços.
  Seu xodó é o gatinho Algodão. Ele é tão branquinho que parece mesmo algodão.
  Sempre que Patrícia chega da escola, Algodão corre pra encontrar ela no portão e não sai dos seus pisos o dia todo.
    Sua mãe vive reclamando:
    - Tira essa gato do colo Patrícia!
   - Deixa ele aqui mamãe! O Algodão é melhor amigo! - mas ela acabava sempre obedecendo a mãe.
   Um dia Patrícia chegou da escola e Algodão não foi encontrá-la. Ela já ficou preocupada e entrou correndo para caçar seu gatinho. Caçou em todo lugar e nada.
  Quando já estava desesperada ouviu um miado que parecia bem longe.
   Adivinha onde Algodão estava! Dentro do armário!
  Enquanto Dona Maria abriu o armário o gatinho danado entrou e ela fechou a porta sem ver que o levado tinha entrado.
   Patrícia socorreu seu xodozinho e ele passou o dia todo ao seu lado com medo de ficar preso novamente. 
   Algodão nunca mais quis saber de entrar no armário!   

Dárcio Santana.

O POUCO PRA VOCÊ É MUITO PRA ALGUÉM

   Heloísa era uma menina que só pensava em si mesma. Nunca pensava e nem fazia nada em prol do outro. Achava que o mundo girava ao seu redor e tudo que fazia era criticar quem ajudava o próximo.
   Certo dia ela foi convidada por sua amiga Ana para conhecer uma casa de apoio às crianças de rua. Essas crianças viviam excluídas de  muitas coisas, principalmente de amor verdadeiro. 
  Heloísa só foi mesmo para acompanhar Ana. Mas quando chegou lá, que viu aquele monte de criança tão desprotegidas e sem o mínimo necessário ela ficou muito emocionada e começou a perceber que existem pessoas que precisam de algo que pra ela é muito pouco, mas pra quem vive excluído às margens da sociedade, é muito. 
  Essas crianças precisam de amor, carinho e de uma vida digna.
  A partir deste dia, Heloísa começou a pensar diferente e sempre ajudava Ana em suas ações sociais.

Dárcio Santana

UMA NOITE DIFERENTE

      Pedrinho e sua irmã Laura adoram dormir na casa da vovó Lurdes. 
      É sempre uma grande diversão na hora de ir pra cama. Eles riem o tempo todo sem saber de quê. Dona Lurdes do seu quarto avisa:
      - Crianças, é hora de dormir!
     - Nós estamos sem sono vovó! - diz Laura sempre com bom humor.
    Logo que Dona Lurdes pegou no sono as crianças ouviram um barulho estranho. Era como se tivesse alguém pulando a janela e entrando na sala. Pluft! As crianças ficaram quietinhas e com medo. Ainda chamaram a avó, mas ela já havia dormido.
     Depois de algum tempo assustados e sem saber o que estava acontecendo eles resolveram ir até a sala. Saíram devagarzinho e na ponta dos pés. E de repente:
    - Miaaaau!! - miou bem alto o Fumaça. O gatinho da vovó Lurdes e saiu correndo pela janela que havia entrado.
    Pedrinho e Laura voltaram correndo para o quarto depois do grande susto que levaram. Se embrulharam mais que depressa e foram dormir.


Autor: Dárcio Santana

MEU QUERIDO PÉ DE MANGA

     
    Toda criança adora uma boa diversão. 
Mas é claro! Brincar sozinho não é uma boa ideia. Mas esse não é o problema dos netos da Dona Joana. A casa dela parece mais um parque de diversão. E o brinquedo preferido da criançada é o grande e sombroso pé de manga que fica no fundo do quintal.
 Felipe e Marcinha estão sempre comandando as brincadeiras embaixo da mangueira. Eles chamam os primos e todas as crianças da vizinhança. Para eles é sem dúvida o melhor lugar do mundo. Só percebem que é hora de parar quando ouvem o grito, que parece programado da Dona Joana:
   - Crianças, é hora do banho!
   - Já vamos vovó! Responde Marcinha.
Assim, vão todos pra casa na certeza que no dia seguinte tudo se repetirá.

Autor: Dárcio Santana.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

SER PROFESSOR HOJE...


Ser Professor hoje... não é diferente de ser professor ontem. Pois independente do tempo ou situação, todos nós temos o mesmo papel: o de fazer com que o aluno queira aprender. É isso mesmo! Ninguém aprende se não se sente motivado, se não lhe é ensinado aquilo que lhe é interessante. Ou seja, antes de ensinarmos, é preciso que façamos o nosso aluno querer aprender. 
E assim, vivemos a missão árdua de além de assumirmos a missão de ensinar, estarmos constantemente vulneráveis a julgamentos que hora sim hora não são feitos de forma injustas em certos casos. O que de maneira alguma tira a nossa autonomia de entender o nosso papel em sua essência.  
Ser professor hoje... é assumir o compromisso de ser protagonista das mudanças e das conquistas almejadas por uma sociedade injusta, desigual, omissa e acima de tudo que não entende que para que haja mudança é preciso começar a mudar a nossa maneira de pensar e de ver o mundo.  
Ser professor hoje... é ver o aluno como um sujeito cultural, que sonha e que mais que isso precisa pensar pra fazer do amanhã um dia melhor que o hoje. 
Ser professor hoje... é acima de tudo querer ser professor! Não dá pra acreditar, e nem daria mesmo, para confiar naquele que não vê o ato ensinar como processo fundamental do ensino-aprendizagem e do ensino-humanidade. Que não vê o ofício como parte de sua essência, de sua vontade e acima de tudo do seu "eu profundo"!