terça-feira, 22 de setembro de 2015

A AVALIAÇÃO EM ANALOGIA

Avaliar vai muito além de classificar, punir, reter, repreender ou permitir progressão. A avaliação não tem como único proposito e objetivo, somente saber o que o aluno aprendeu e lhe permitir progressão ou não, mas sobretudo, saber o que o mesmo deixou de aprender, para que consequentemente o trabalho seja norteado na direção do que não foi aprendido, revendo as atitudes erradas e as metodologias que não funcionaram ou que precisam serem aprimoradas e ou modificadas para atender os déficits.
É preciso que se tenha consciência de que avaliar é a base para diagnosticar os avanços ou não dos alunos. De forma que se possa, a partir de então, encontrar soluções que os faça progredir. Segundo Luckesi, “A avaliação é constituída de instrumentos de diagnóstico, que levam a uma intervenção visando à melhoria da aprendizagem.
O ato de avaliar pode ser comparado com um checape que fazemos ao irmos ao médico. Onde fazemos vários exames e avaliações para sabermos como anda nossa saúde e dependendo dos resultados o médico nos diz os procedimentos a serem seguidos e os remédios que devemos tomar e ainda nos alerta o que é necessário fazermos para que tenhamos uma vida saudável. Assim, deve ser vista também a avaliação pedagógica-escolar.  Onde, fazemos um diagnóstico no final do mês ou semestre para sabermos como anda o desenvolvimento da aprendizagem e as progressões dos nossos alunos e dependendo dos resultados devemos “passar os remédios”, ou seja, buscar soluções e metodologias, mudando procedimentos para que desta forma seja garantido os direitos de aprendizagem das crianças e consequentemente tenham um aprendizado saudável, assim como uma boa saúde cognitiva.
Olhando por esta ótica, podemos perceber o verdadeiro papel e objetivo do avaliar. Que fica bem evidente que, o mais importante do que diagnosticar é saber o que fazer com os resultados obtidos. Já imaginou se o médico ao avaliar a nossa saúde, não soubesse o que fazer ou que remédio passar? Ou se, simplesmente nos desse um zero, porque comemos muita gordura e o nosso colesterol está alto, ou porque exageramos no sal e a pressão subiu? Certamente morreríamos em pouco tempo por não sabermos o que fazer e que cuidados ter com a nossa saúde. E o que menos queremos é que além de tantas guerras e desigualdades sociais as quais estamos inseridos, que alguém morra por falta de conhecimentos ou por simplesmente não lhes serem garantido o direito de aprender. Infelizmente, atitudes parecidas com estas, em muitos casos são ainda consideradas normais. Mas o que de fato devemos ter consciência é que assim como o médico, quando fazemos um diagnóstico e uma avaliação com nossos alunos, devemos sim, termos um “remédio” para sua cura, uma solução para o seu problema, mesmo que para isso seja preciso dar broncas e seguir o tratamento ao pé da letra. "A Avaliação escolar, hoje, só faz sentido se tiver como intuito buscar caminhos para a melhor aprendizagem", afirma Jussara Hoffmann.
Analogias como esta serve de reflexão. Mas em momento algum pode ser considerado o fato de muitos pacientes avaliados pelos médicos não terem mais jeito ou terem pouco tempo de vida. Isso nos alegre e nos faz, como educadores pensar: nenhum aluno é ou deve ser considerado sem jeito. Em suas singularidades, todos tem potenciais e características relevantes que precisam ser consideradas em qualquer diagnóstico ou avaliação. Pois toda criaa sabe um pouco de alguma coisa. Já dizia Paulo Freire: “Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes”.
LUCKESI, Cipriano. Revista Escola. Disponível em < http://revistaescola.abril.com.br/formacao/cipriano-carlos-luckesi-424733.shtml >


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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

PRODUÇÃO COLETIVA EM SALA

UM EXEMPLO DE AMIZADE

Era uma vez um garoto chamado Paulinho. Ele era um garoto especial, pois andava em uma linda cadeira de rodas. 
Na sala que ele estudava todos adoravam Paulinho e sempre o ajudavam a ir ao banheiro, a tomar água, a subir as rampas e a fazer muitas outras coisas, principalmente na hora das brincadeiras. Paulinho se sentia igual a todos.
Um dia a escola promoveu um concurso para escolher a melhor produção de história. Todos os alunos da turma incentivaram Paulinho a contar sua história de vida e de superação. Ele contou então, detalhes de sua vida em uma linda história e foi o grande vencedor do concurso e todos festejaram sua vitória.

Autor: Turma da 2ª Fase "B" I ciclo Com auxílio do Professor Dárcio Santana